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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
Pérolas do Tratado
Apresento a vocês nossa humilde iniciativa em divulgar a devoção a Santíssima Virgem Maria. Espero que gostem. Salve Maria!
terça-feira, 12 de outubro de 2021
“POIS TODOS VÓS SOIS UM SÓ EM CRISTO JESUS”
Setembro: mês da Bíblia. Sendo
que esse ano se comemora os (50) cinquenta anos, ininterruptos, em que a igreja
se debruça em reflexão e estudo de um livro da Bíblia. Nesse ano o tema é a Carta
de São Paulo Apóstolo aos Gálatas e o lema: “pois todos vós sois um só
em Cristo Jesus” (Gl 3,28d), em sintonia com o que incentiva a Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Apresento aos Agentes de Pastoral e
Movimentos da Paróquia o material organizado por essa Coordenação, na esperança
que possa ajudar a compreender um pouco mais sobre este escrito sagrado.
Iniciamos apresentando duas possíveis
divisões desse livro, na intenção de facilitar o estudo e a compreensão, há
outras, porém, não distancia das que serão aqui apresentadas. A primeira encontra-se
na Bíblia do Peregrino e a outra conforme a Bíblia Sagrada – Tradução Oficial
da CNBB.
(1ª) SINÓPSE DA
CARTA AOS GÁLATAS:
I.
Parte autobiográfica (1,11-2,21)
|
1,11-24 |
Formação e vocação de Paulo |
|
2,1-10 |
Paulo e os outros apóstolos: é reconhecido em sua missão. |
|
2,11-21 |
Incidente com Pedro em Antioquia. |
II.
Parte doutrinal 3,1-4,31
|
3,1-14 |
Lei e fé: experiência do Espírito, exemplo de Abraão. |
|
3,15-22 |
Lei e promessa. |
|
3,23-4,31 |
Escravidão, filiação e liberdade |
|
4,12-20 |
Paulo e os Gálatas |
|
4,21-31 |
Agar e Sara |
III.
Parte perenética 5,1-6,10
|
5,1-12 |
Liberdade cristã. |
|
5,13-26 |
Guiados pelo Espírito. |
|
6,1-10 |
Ajuda mútua. |
|
Conclusão e despedida |
6,11-18 (autógrafo de Paulo) |
(Bíblia do Peregrino – 3ª Edição – Paulus – 2011)
(2ª) SINÓPSE DA
CARTA AOS GÁLATAS:
|
1ª Parte: 1,1-2,21 |
|
|
1,1-10 |
Introdução: o Evangelho desvirtuado |
|
1,11-2,10 |
A missão de Paulo aos pagãos |
|
2,11-21 |
Fato da vida: Pedro e o evangelho de Paulo. |
|
2ª Parte: 3,1-6,18 |
|
|
3,1-5 |
Introdução: o retrocesso dos gálatas. |
|
3,6-4,7 |
O regime da fé e o da Lei, na história da salvação |
|
4,8-5,12 |
Exportação: não voltar à escravidão. |
|
5,13-6,10 |
A verdadeira liberdade, fruto do Espírito. |
|
Conclusão: 6,11-18 |
|
|
6,11-18 |
Conclusão da Carta |
(Bíblia Sagrada – Tradução
Oficial da CNBB – 2ª Edição – 2019)
A ideia é apresentar dados suficientes para reflexão e
posterior aprofundamento individual ou como grupo sobre o livro bíblico, não é
exaurir a temática num trabalho minucioso e exegético. Sendo assim, o que ora
apresento é mais um “colóquio” sobre essa carta paulina.
A Carta é
escrita quando da segunda viagem do Apóstolo Paulo à região da Galácia. Em sua
primeira viagem havia constatado significativas experiências de vida de
comunidade, verdadeiras e autênticas conversões, tudo estava de acordo com o
Evangelho anunciado. Razão pela qual o Apóstolo nutria grande alegria.
Com o passar do tempo foi se perdendo
esse espírito comunitário e os cristãos oriundo do judaísmo começaram a pensar
que era preciso voltar o seguimento da Lei para que houvesse salvação de fato.
O cumprimento da Lei era por demais pesado aos pobres do povo, já explorados em
todos os sentidos. Essa volta a observância dos antigos costumes fez com que
Paulo escreva carta aos irmãos dessa região da Galácia. De seu próprio punho
ele reforça a ideia primeira de que era a fé que garante a salvação e não o
cumprimento da Lei. O Cristo morto e ressuscitado havia garantido a salvação de
uma vez por todas. Bastava crer nessa verdade. Quando se crê, claro que o
comportamento e atitudes também mudam.
Nessa sua Carta, Paulo faz com as
comunidade pensem e reflitam sobre alguns pontos que são cruciais: (1) Não há
outro Evangelho sem ser o de Jesus Cristo e esse Evangelho já foi anunciado,
sua vivência dispensa o cumprimento excessivo de regras e prescrições judaicas;
(2) A salvação oferecida por Jesus é
de graça, Ele não nos deve nada, mas nos ama com um amor que ultrapassa nossa
compreensão – aquele que é amado, como consequência deve ser capaz de amar; (3)
A liberdade cristã é outro ponto caro ao
Apóstolo. Dizer para quem está preso e oprimido sob um fardo pesado que ele irá
se salvar só se continuar carregando esse peso é reforçar a ideia de escravidão
– a Boa Nova é que em Jesus nós fomos libertos de todo e qualquer jugo. “Cristo
nos libertou para que sejamos verdadeiramente livres! (Gl 5,1).
Voltar ao cumprimento da Lei se
configura como uma forma de escravidão, já havia tantas que oprimia o povo:
·
Política
ditatorial,
·
Pagamento
de pesados impostos ao Império Romano,
·
Humilhação
constante por serem estrangeiros,
·
Obrigação
de adorar os deuses do Império...
Paulo escreve que os irmãos devem perceber que foram chamados para serem
livres. Ele incentiva a todos que vivam essa liberdade oferecida por Jesus no
mandamento do amor “Ame seu próximo como a si mesmo”. A Boa Nova de Jesus não
substitui o legalismo judaico, mas é o que aproxima os irmãos na prática da
justiça e da caridade.
CONCLUSÃO:
Há uma tendência de interpretar que
tudo o que se refere a Lei é algo que deve ser abolido e não colocado em
prática, essa tendência é quase subversiva. O escritor sagrado se refere a
prática judaizante de impor pesados fardos aos outros e eles mesmos viverem na
folga e opulência. Essa prática é condenável em todos os tempos. Quem já não
ouviu: “Faça o que mando, mas não faça o que faço”?
A mudança nessa prática gera uma
comunidade comprometida com o bem estar de todos. Dessa forma a mensagem do
Evangelho liberta a pessoa para viver a única lei estabelecida por Jesus Cristo
– a lei do amor, não um amor qualquer, mas o amor ativo que nasce da liberdade
e envolve o ser humano em sua totalidade, fazendo com que produza muito mais
frutos de justiça que qualquer lei imposta.
Precisamos perceber que nos tornamos
um só em Cristo Jesus (Gl 2,28). A comunhão de vontades forma a comunidade. A
comunidade que opta pelo seguimento a Jesus Cristo, precisa, livremente, se
desvencilhar do cumprimento automático de certas práticas nocivas e deixar que
a força do Espírito renove constantemente sua existência.
Não é cada um viver suas dores,
angustias e sofrimentos isoladamente, mas fazer a experiência coletiva da
bondade, misericórdia e amor de Deus. Ele mesmo quis se revelar como comunidade
– Pai, Filho e Espírito Santo.
Que São Paulo nos ajude a viver essa
nova realidade que se instala em nós e através de nós no meio que vivemos.
Amém!
By Prof. Adilson
SUPERANDO TEMPOS DIFÍCEIS
=> Reflexão sobre a capacidade humana de superar situações traumáticas.
____________________________________________________________________________
Ao
pensar sobre a realidade que nos cerca e nossa própria realidade, percebemos
situações que nos deixam desencorajados em lutar para que haja transformação.
São pessoas, condições sociais e circunstâncias que nos deixam “pra baixo”,
frustrados ou até mesmo deprimidos. É aí que devemos reafirmar nossa vontade de
superar tudo isso, toda essa situação que nos aflige e nos faz sentir
incapacitados para a luta. Podemos e devemos mudar, mas é
preciso saber como. Estabelecer uma meta clara, ser resiliente, constante e ter
uma mentalidade positiva são alguns dos meios que no ajudarão a alcançar êxito
em nossos propósitos e objetivos.
Esse sentimento de
incapacidade se revela em não estar feliz consigo mesma, suas ideias, seu corpo
e com o meio em sua volta, esses são alguns gatilhos que disparam o cronômetro
para experiências traumáticas. Adotar novas formas de pensamento para
desenvolver novas atitudes é essencial. Uma cabeça sã não intoxica o coração
com sentimentos menores. Nossa mente está acostumada ou diria, condicionada, a lutar
ou fugir diante das ameaças, mas podemos romper esse esquema, podemos criar
novos padrões, articular novos métodos, desenvolver novos comportamentos e
atitudes.
Para iniciar esse caminho de
superação possível surgem como verbos imprescindíveis para serem conjugados:
- Querer - realmente
libertar-se do conjunto de coisas que te deixam à margem de uma vida
saudável.
- Controlar
as situações que atrapalham o seu equilíbrio.
Para crescer no âmbito pessoal é
necessário estabelecer uma meta, elaborar a melhor estratégia para
alcançá-la e concentrar-se nela. Este é o passo anterior a qualquer ação e
no qual se deve investir todo o tempo que for necessário.
Uma vez definida sua meta e como
alcançá-la, chega o momento de passar à ação saindo de sua zona de conforto.
ð O que é zona de conforto?
Podemos compreender essa expressão
como sendo uma série de ações, pensamentos e comportamentos que uma pessoa está
acostumada a ter e que não a causam nenhum tipo de medo, ansiedade ou risco. É
uma região onde nenhum indivíduo se sente ameaçado. Na zona de conforto, as
pessoas realizam sempre um determinado tipo de comportamento que lhe dá um
desempenho constante, porém limitado e com uma sensação de segurança. Essa
segurança é uma falsa segurança, uma vez que, quando ocorre uma grande mudança,
quem está muito confortável leva um choque maior, e estará menos preparado para
sobreviver do que os outros.
Tendo estabelecido novas metas e objetivos para sua vida,
vencido o pavor de sair de sua zona de conforto, é hora de mudar seu jeito de
ser e agir. Nada mais de ficar com lamentações sobre o mundo e sobre você
mesmo, a prática agora é diferente, o passo a ser dado agora é com “pegada”.
1)
Enxergar a si mesmo dando os passos
necessários para conseguir seu objetivo e, consequentemente, alcançando o sucesso, irá ajudá-lo a romper padrões mentais
tóxicos, a manter-se motivado e a sentir-se com uma atitude mais natural
durante a caminhada.
2)
É fundamental manter uma atitude
positiva. É necessário vigiar seus pensamentos,
portanto, quando sua cabeça começar a projetar imagens de um velho filme
tóxico, corte pela raiz esses pensamentos negativos.
3)
Dedicar alguns minutos por dia para
controlar sua respiração e aliviar a mente será de grande ajuda quando tiver que enfrentar situações de
estresse fora de sua zona de conforto.
4)
O caminho para o sucesso está repleto
de erros e obstáculos inesperados. Poucas coisas se conseguem na primeira
vez. Não faz mal se você cair, o único problema é não se levantar.
5)
Competir com os demais como se
estivesse em uma guerra desgasta. Concentre-se em sua meta e em sua
forma de alcançá-la.
6)
Da mesma forma que errar um pênalti
deixa uma marca negativa, superar pequenos desafios deixa marcas
positivas que reforçarão seus passos para o sucesso.
7)
Não se renda à preguiça ou ao desânimo, você
deve avançar para sua meta com a maior regularidade possível. Se todos
os dias você mentalizar que alcançará seus objetivos, tal atitude passará a
fazer parte de sua personalidade.
8)
É bom recompensar a si mesmo quando
consegue pequenas vitórias, pois esses prêmios irão motivá-lo a
continuar avançando.
Esteja atento para evitar:
ð
Ser negativo - Se continuar projetando mentalmente filmes em que tudo dá errado,
naturalmente tudo vai dar errado.
ð
Esperar de braços cruzados - O sucesso não cai do céu. Se não avançar rumo à meta, ela sempre estará
na mesma distância.
ð
Não acreditar na vitória - Se você se convencer de que nunca vai vencer, isso é exatamente o que
vai acontecer.
ð
Culpar terceiras pessoas - Você deve ser totalmente responsável pelos seus atos. Culpar os outros
de sua situação ruim é a melhor forma de não superá-la.
ð
Não pedir ajuda - Se alguém puder ajudá-lo a alcançar sua meta — amigos, colegas,
profissionais, etc. — e você não recorrer a essa pessoa, estará reduzindo suas
possibilidades de sucesso. Fazer um caminho de superação pessoal não é
incompatível com pedir ajuda.
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Acredito que com essas informações, frutos
de leitura e pesquisa em diferentes fontes, acrescidas de minha reflexão
pessoal, sirva de contribuição para o seu passo inicial. Que esse passo seja
dado com firmeza e determinação.
By Prof. Adilson