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segunda-feira, 4 de março de 2019

Refletindo a Palavra: Mt 7, 7-12


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(Lc 16, 19-31)

“Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho finíssimo, e que todos os dias se banqueteava e se regalava. Havia também um mendigo, por nome Lázaro, todo coberto de chagas, que estava deitado à porta do rico. Ele avidamente desejava matar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico... Até os cães iam lamber-lhe as chagas. Ora, aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. E, estando ele nos tormentos do inferno, levantou os olhos e viu, ao longe, Abraão e Lázaro no seu seio. Gritou, então: Pai Abraão, compadece-te de mim e manda Lázaro que molhe em água a ponta de seu dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou cruelmente atormentado nestas chamas. Abraão, porém, replicou: Filho, lembra-te de que recebeste teus bens em vida, mas Lázaro, males; por isso, ele agora aqui é consolado, mas tu estás em tormento. Além de tudo, há entre nós e vós um grande abismo, de maneira que os que querem passar daqui para vós não o podem, nem os de lá passar para cá. O rico disse: Rogo-te então, pai, que mandes Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para lhes testemunhar que não aconteça virem também eles parar neste lugar de tormentos. Abraão respondeu: Eles lá têm Moisés e os profetas; ouçam-nos! O rico replicou: Não, pai Abraão; mas, se for a eles algum dos mortos, se arrependerão. Abraão respondeu-lhe: Se não ouvirem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite algum dos mortos.” Palavra da Salvação.

Meditando o texto:

Leitor 1- O Evangelho (Lc 16, 19-31) descreve-nos um homem que não soube tirar o proveito dos seus bens. Ao invés de ganhar com eles o Céu, perdeu-o para sempre. Trata-se de um homem rico, que se vestia de púrpura e de linho, e que todos os dias fazia festas esplêndidas; muito perto dele, à sua porta, estava deitado um mendigo chamado Lázaro, todo coberto de chagas, que desejava saciar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico. E até os cães lambiam as suas feridas.

Leitor 2 – A descrição que o Senhor nos faz nesta parábola tem fortes contrastes: grande abundância num, extrema necessidade no outro. O homem rico vive para si, como se Deus não existisse. Esqueceu uma coisa que o Senhor recorda com muita frequência: não somos donos dos bens materiais, mas administradores. 
       
Leitor 3 - O homem rico não está contra Deus nem oprime o pobre! Apenas está cego para as necessidades alheias. O seu pecado foi não ter visto Lázaro, a quem poderia ter feito feliz com um pouco menos de egoísmo e um pouco mais de despreocupação pelas suas próprias coisas. Não utilizou os bens conforme o querer de Deus. Não soube compartilhar. Santo Agostinho comenta: “Não foi a pobreza que conduziu Lázaro ao Céu, mas a sua humildade; nem foram as riquezas que impediram o rico de entrar no descanso eterno, mas o seu egoísmo e a sua infidelidade.”

Leitor 4 – “Não vos conformeis com este mundo…” (Rm 12, 2). Quando se vive com o coração posto nos bens materiais, as necessidades dos outros escapam-nos; é como se não existissem. O rico da parábola “foi condenado porque nem sequer percebeu a presença de Lázaro, da pessoa que se sentava à sua porta e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da sua mesa” ( Sto. Agostinho). Façamos bom uso dos bens materiais. Jesus vê na riqueza o perigo mais grave de autossuficiência, de afastamento de Deus e de insensibilidade para com o próximo.

Rezemos juntos:
Senhor, / Quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessita de comida; / Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água; / Quando tiver frio, dai-me alguém que necessite de calor; / Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo; / Quando minha cruz parecer pesada, dai-me compartilhar a cruz do outro; / Quando não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos; / Quando sofrer humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém; / Quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo; / Quando sentir necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha; / Quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tinha de atender; / Quando pensar em mim mesmo, voltai minha atenção para outra pessoa; / Tornai-nos dignos, Senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome no mundo de hoje. / Dai-lhes, através de nossas mãos, o pão de cada dia, e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e alegria. Amém.

Peçamos a Bênção:
Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
  

Refletindo a Palavra: Mt 7, 7-12

(Mt 7, 7-12)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Pedi e vos será dado! Procurai e achareis! Batei e a porta vos será aberta! Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate a porta será aberta. Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem! Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas”. Palavra da Salvação.


Meditando o texto:
Leitor 1- Hoje, Jesus nos fala da necessidade e do poder da oração. Não podemos entender a vida cristã sem relação com Deus, nesta relação, a oração ocupa um lugar central. Enquanto vivemos neste mundo, os cristãos nós encontramos num caminho de peregrinação, mas a oração nos aproxima de Deus, nos abre as portas de seu amor imenso e nos antecipa as delicias do céu. Por isso, a vida cristã é uma contínua petição e busca: «Peçam, e lhes será dado! Procurem, e encontrarão! Batam, e abrirão a porta para vocês!» (Mt 7,7),nos diz Jesus.

Leitor 2 – Ao mesmo tempo, a oração vai transformando o coração de pedra num coração de carne: «Se vocês, que são maus, sabem dar coisas boas a seus filhos, quanto mais o Pai de vocês que está no céu dará coisas boas aos que lhe pedirem» (Mt 7,11). O melhor resumo que podemos pedir a Deus está no Pai Nosso: «venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu» (cf. Mt 6,10). Portanto, não podemos pedir na oração qualquer coisa, que não seja realmente um bem. Ninguém deseja um dano para si mesmo; por isso, não podemos querer para os outros.
    
Leitor 3 - Há quem se queixa de que Deus no lhe escuta, porque não vê os resultados de imediatamente ou porque pensa que Deus não lhe ama. Nesse caso, não nos fará mal recordar este conselho de São Jerônimo: «É verdade que Deus dá a quem pede, que quem busca encontra, e a quem chama lhe abrem: se vê claramente que aquele que não recebeu que não encontrou, nem lhe abriram, é porque não pediu bem, não buscou bem, nem chamou bem à porta». Peçamos então em primeiro lugar a Deus que faça como que o nosso coração seja bom como o de Jesus Cristo.

Rezamos juntos:
“Pai nosso, que estais no céu, durante esta época de arrependimento, tende misericórdia de nós. Com nossa oração, nosso jejum e nossas boas obras, transformai o nosso egoísmo em generosidade. Abri nossos corações à vossa palavra, curai as nossas feridas do pecado, ajudai-nos a fazer o bem neste mundo. Que transformemos a escuridão e a dor em vida e alegria. Concedei-nos o que pedimos por Nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho e nosso Irmão, que sendo Seus convosco vive e reina para sempre. Amém.


Peçamos a Bênção:

Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Refletindo a Palavra - Lc 9, 22-25

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(Lc 9, 22-25)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 22“O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”. 23 Depois Jesus disse a todos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me. 24 Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará. 25 Com efeito, de que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro, se se perde e se destrói a si mesmo? Palavra da Salvação. 


Meditando o texto:
Leitor 1- O verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que vive como o próprio Jesus e faz dele o modelo de sua vida. Jesus nunca viveu para si, mas sempre viveu para o Pai e para os seus irmãos e irmãs, fazendo do seu dia a dia um serviço a Deus e ao próximo.

Leitor 2 – A exemplo de Jesus, nós devemos passar por esse mundo não para buscar a satisfação dos nossos interesses e necessidades, mas para deixar de lado tudo o que nos impede de ir ao encontro de nossos irmãos e irmãs que precisam de nós, da nossa presença e do nosso serviço, e que também nos impede de ir ao encontro do próprio Deus para vivermos com ele a sua vida.

Leitor 3 - Para Lucas, a morte de Jesus é a garantia da Sua ressurreição. Porque ele vê no anúncio a certeza deste fato. Pela confiança que ele próprio deposita nas palavras de Mestre: O Filho do Homem terá de sofrer muito. Ele será rejeitado pelos líderes judeus, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Será morto e, no terceiro dia, será ressuscitado.

Leitor 4 - Pela sua morte Jesus destruiu a morte (1Cor 15,24.26; 2Ts 2,8; 2Tm 1,10; Hb 2,14). “Assim, pois, já que os filhos têm em comum o sangue e a carne, também Ele participou igualmente da mesma condição, a fim de, por sua morte, reduzir à impotência daquele que detinha o poder da morte, isto é, o diabo” (Hb 2,14).

Leitor 5 - Através de sua morte, Jesus destruiu o poder da morte, deixando o ser humano livre. Mas, antes da Ressurreição existe a cruz. E Ele quer advertir os seus para que fiquem preparados para ela. Como aos apóstolos também cada um de nós está sendo convidado a segui-lo, passando por tudo o que Ele passou, a fim de que no final possamos ressuscitar com Ele para a eternidade.

Rezamos juntos:
“Que a nossa Quaresma seja percorrer o mesmo caminho, para levar a esperança de Cristo também à criação, que ‘será libertada da escravidão da corrupção, para alcançar a liberdade na glória dos filhos de Deus’. Não deixemos que passe em vão este tempo favorável! Peçamos a Deus que nos ajude a realizar um caminho de verdadeira conversão. Abandonemos o egoísmo, o olhar fixo em nós mesmos, e voltemo-nos para a Páscoa de Jesus; façamo-nos próximo dos irmãos e irmãs em dificuldade, partilhando com eles os nossos bens espirituais e materiais”. (Papa Francisco) Amém.

Peçamos a Bênção:

Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Ato de Consagração a Nossa Senhora de Lourdes


Ato de Consagração a Nossa Senhora de Lourdes

Santa Maria, Mãe de Deus, Virgem Imaculada, que apareceste 18 vezes a Bernadete na 

Gruta de Lourdes para recordar aos cristãos as maravilhas e as exigências do Evangelho, ensinando a oração, a penitência, a Eucaristia e a vida dentro da Igreja.

Para poder responder melhor ao vosso chamado me consagro ao vosso Filho Jesus por intermédio de Vossas mãos.

Fazei-me dócil ao seu Espírito; e pelo fervor de minha fé, pela transparência de toda minha vida, por minha dedicação ao serviço dos enfermos, que eu trabalhe para Vós, ajudando aos mais necessitados para a reconciliação dos homens, para a unidade da Igreja e para a paz do mundo.

Com o coração aberto, Mãe minha, dirijo-te esta oração rogando que a recebas e as dê vossa aprovação.

Bendita seja a Santa e Imaculada Conceição da bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus.

Oh! Maria concebida sem pecado rogai por nós que recorremos a Vós.

Salve Rainha...

Nossa Senhora de Lourdes: rogai por nós
Santa Bernadete: rogai por nós.

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Refletindo a Palavra: Lucas 5,1-11




Refletindo a Palavra: - Lucas 5,1-11 – Ler o texto na Bíblia

(Pode ser usado em grupos bíblicos dividindo em leitores o conteúdo da reflexão, como este que organizei. Também pode intercalar com cantos de refrões ou até mesmo com mensagem extraída por cada leitor favorecendo a participação.)

Leitor 1: Deus tem um plano para cada um de nós! Ao longo da história, Deus sempre chama pessoas e as envia para realizar o seu plano de amor.
Quando chamou Isaías, Deus se revelou quando ele estava em oração no templo (cf. Is 6, 1-8). Inicialmente, Isaías se sente pequeno e indigno. Deus então pergunta: “Quem vou enviar?” Isaías, sensível ao apelo de Deus, aceita: “Eis-me aqui, envia-me.” Vemos aqui os passos da vocação: A iniciativa é sempre de Deus. A primeira reação é sempre a mesma: “não sou capaz.” “Não sou digno.” Mas, quando confiamos em Deus e nos colocamos numa atitude de disponibilidade, Deus nos purifica e fortalece, e acabamos, com a graça de Deus, dando conta do recado.

Leitor 2: Outra vocação é a de São Paulo. Em 1cor 15, 1-11, Paulo conta a sua vocação (seu chamado). Ele se considera o “último” dos apóstolos… como um “abortivo.” Mas no encontro com Cristo, a caminho de Damasco, responde: “Senhor, que queres que eu faça?”.

Leitor 3: No Evangelho (Lc 5, 1-11) temos o chamado dos primeiros apóstolos. Jesus entra na barca de Pedro e fala ao povo. Pedro se sente indigno… e Jesus: “Não tenhas medo!” Jesus convida: “De hoje em diante tu serás pescador de homens.” Pedro, Tiago e João largam tudo e O seguem.
Pedro diz a Jesus que tinham trabalhado a noite inteira e não haviam pescado nada. “A resposta de Simão parece razoável. Costumam pescar a essas horas e, precisamente naquela ocasião, a noite tinha sido infrutífera. Para que haviam de pescar de dia? Mas Pedro tem fé: “Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes” (Lc 5,5). Resolve fazer como Cristo lhe sugeriu; compromete-se a trabalhar, confiando na Palavra do Senhor”.

Leitor 4: Apesar do cansaço, apesar de a ordem de pescar ter partido de quem não era homem do mar, e ter-se dirigido a uns pescadores que sabiam da inoportunidade da hora para essa tarefa e da ausência de peixes, tomam as redes nas mãos. Agora por pura confiança no Mestre, cuja, autoridade e poder Pedro já conhecia. Pedro confia e obedece! Em toda a ação apostólica, há dois requisitos indispensáveis: a fé e a obediência. De nada serviriam o esforço, os meios humanos, as noites em claro, se estivessem desligados do querer divino… Sem obediência, tudo é inútil diante de Deus. De nada serviria entregarmo-nos com brio e garra a um empreendimento apostólico se não contássemos com o Senhor. Até aquilo que é mais valioso nas nossas obras se tornaria estéril se prescindíssemos do desejo de cumprir a vontade de Deus. “Deus não necessita do nosso trabalho, mas da nossa obediência”, ensina São João Crisóstomo.

Leitor 5: Pedro fez o que o Senhor lhe tinha mandado e recolheram tal quantidade de peixes que a rede se rompia. O fruto da tarefa que tem por norte a fé é abundantíssimo. E ,só quando se reconhece a inutilidade própria e se confia em Deus, sem deixar de empregar, ao mesmo tempo, todos os meios humanos disponíveis, é que o apostolado se torna eficaz e os frutos abundantes, pois “toda a fecundidade no apostolado depende da união vital com Cristo” (Concílio Vat. II, AA, 4). Hoje o Senhor dirige-se a cada um de nós para que nos sintamos urgidos a segui-Lo de perto, como discípulos fiéis, no meio das nossas tarefas, e a realizar no nosso próprio ambiente um trabalho apostólico audaz, cheio de fé na palavra de Jesus: Mar a dentro! Repele o pessimismo que te faz covarde. E lança as redes para pescar. Não vês que podes dizer, como Pedro: Jesus, em teu nome, procurarei almas?”.

Leitor 6: Contemplando a figura de Pedro, não há dúvida de que nós também podemos dizer a Jesus: Afasta-te de mim, Senhor, que eu sou um pobre pecador. Mas, ao mesmo tempo, pedimos-lhe que nunca nos permita separar-nos dEle, que nos ajude a entrar a fundo – mar a dentro – na sua amizade, na santidade, num apostolado aberto, sem respeitos humanos, cheio de fé, apoiados na voz do Senhor que, no silêncio da nossa oração pessoal, nos anima e nos insta a levar-lhe almas. Deus continua chamando operários para a Messe: Uns são chamados para serem profetas como Isaías, e pescadores de homens como Pedro. Qual é a nossa resposta? Peçamos ao Senhor a graça de acolhermos com a generosidade…
-de Isaías: “Eis-me aqui… envia-me…”
-de Paulo: “Senhor, que queres que eu faça?”
-dos primeiros Apóstolos: “Largaram tudo e O seguiram.”
Cristo, hoje, pode contar com você?

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Santo Terço - Mistérios Vocacionais

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SANTO TERÇO - MISTÉRIOS VOCACIONAIS

Rezar o Creio, Pai Nosso e Três Ave Marias

Primeiro Mistério: A Busca:

Então Jesus voltou-se para eles e, vendo que o seguiam, perguntou-lhes: 'A quem procurais? “Responderam-lhe: “Rabi – que quer dizer Mestre – onde moras?” Ele disse: 'Vinde e vede'. Eles foram, viram onde morava e ficaram com ele aquele dia. Eram quase quatro horas da tarde' (Jo 1,38-39). “Onde moras?” é a pergunta que os discípulos André e João fizeram. Essa pergunta traduz nosso desejo de saber onde está a felicidade que sempre buscamos para nossas vidas. Nesse mistério fazemos a pergunta de sempre: “onde está a felicidade?”. A busca é constante em saber o que nos faz felizes. No íntimo de cada um de nós a pergunta para nossa meditação é: Eu sou feliz?Rezar um Pai Nosso e Dez  Ave Marias.

Segundo Mistério: O Chamado:

E Jesus lhes disse: 'Vinde comigo, e eu farei de vós pescadores de homens'. Deixando imediatamente as redes, eles o seguiram” (Mc 1,17-18). Os discípulos percebem em Jesus Cristo algo de diferente, algo de autêntico e profundo e, por isso, aceitam deixar imediatamente as redes e segui-Lo. Quantas vezes ficamos agarrados àquilo que deixamos para trás ou ao comodismo da rotina diária? E você? Já encontrou-se com Cristo pelos caminhos de sua vida? O que você tem feito diante do desafio de seguir a Cristo? Rezar um Pai Nosso e Dez  Ave Marias.

Terceiro Mistério: O Seguimento:

“Então Jesus disse aos discípulos: 'Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por amor de mim, há de encontrá-la'” (Mt 16,24-25). Rapidamente a resposta afirmativa ao chamamento que nos é feito por Jesus Cristo traz consequências: segui-Lo implica amá-Lo, e amá-Lo implica aprender a imitá-Lo. Assim, como caminho de felicidade nos é apresentada a cruz. Você já fez a experiência de como é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se alcança a felicidade? Rezar um Pai Nosso e Dez  Ave Marias.

Quarto Mistério: A Missão:

“Ide, eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. [...] Quando entrardes numa cidade e vos receberem comei do que vos for servido, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘O reino de Deus está próximo de vós’ ( Lc 10, 3-9). Muitas vezes, somos colocados em contextos onde há muito pouca esperança. Porque é que tantas pessoas não conhecem a alegria de saber que o reino de Deus está perto de cada um de nós? Como tem sido o nosso testemunho enquanto cristãos? Como tem sido o nosso trabalho de engajamento em nossas comunidades? Rezar um Pai Nosso e Dez  Ave Marias.

Quinto Mistério: A Fidelidade Radical:

 “[...] As raposas têm tocas e os pássaros do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça”. [...] “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos. [...] “Quem põe a mão no arado e olha para trás não é digno de mim” (Lc 57-62). Jesus Cristo, sacerdote único e eterno, faz com que nunca se apague em nós a certeza de que só permanecendo unidos a ELE encontramos sentido para nossas vidas. Rezar um Pai Nosso e Dez  Ave Marias - Salve Rainha

Oração Vocacional:
Senhor da Messe e Pastor do rebanho, faze ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: "Vem e Segue-me"! Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz. Senhor, que a Messe não se perca por falta de operários. Desperta nossas comunidades para a Missão. Ensina nossa vida a ser serviço. Fortalece os que desejam dedicar-se ao Reino na diversidade dos ministérios e carismas. Senhor, que o Rebanho não pereça por falta de Pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres, diáconos, religiosos, religiosas e ministros leigos e leigas. Dá perseverança a todos os vocacionados. Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja. Senhor da Messe e Pastor do Rebanho, chama-nos para o serviço de teu povo. Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder SIM. Amém.

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A contemplação dos Mistérios do terço conforme suas virtudes

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A contemplação dos mistérios conforme suas virtudes - segundo São Luís Maria Grignion de Montfort

Uma parte essencial do Rosário é a meditação nos mistérios, nos episódios da vida de Nosso Senhor e de Nossa Senhora. Isto significa contemplá-los, visualizá-los, considerando as graças e méritos que se manifestam neles, e usando-os como inspiração para conhecer e amar a Deus melhor. É também comum focar-se numa virtude em particular em cada mistério; as virtudes recomendadas por São Luís de Montfort são dadas nas tabelas seguintes:

Os Mistérios Gozosos
Virtudes  - São Luís Maria de Montfort
Anunciação à Santíssima Virgem Maria
A humildade
Visitação de Maria à sua prima Santa Isabel
A verdadeira caridade para com o próximo
O Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo
Desprendimento das coisas do mundo, desprezo pelas riquezas, e o amor à pobreza
Apresentação do Menino Jesus no Templo, e a Purificação da Sua Santa Mãe
A pureza de corpo e alma
Reencontro de Nosso Senhor no Templo
A divina sabedoria

Os Mistérios Dolorosos
Virtudes  - São Luís Maria de Montfort
A Agonia no Horto da Oliveiras
A contrição pelos nossos pecados
A Flagelação de Jesus preso à Coluna
A mortificação dos nossos sentidos
A Coroação de Espinhos
Aversão ao respeito humano
O Carregamento da Cruz
A paciência no carregamento das nossas cruzes
A Crucificação
A conversão dos pecadores, a perseverança dos justos, e o alívio das almas no Purgatório




Os Mistérios Gloriosos
Virtudes  - São Luís Maria de Montfort
A Ressurreição
O Amor de Deus e fervor no seu serviço
A Ascensão de Nosso Senhor ao Céu
Desejo ardente pelo Céu, o nosso verdadeiro lar.
A Descida do Espírito Santo no Pentecostes
A vinda do Espírito Santo sobre as nossas almas
A Assunção da Santíssima Virgem Maria aos Céus
A devoção a Nossa Santa Mãe
A Coroação da Santíssima Virgem Maria, Rainha do Céu e da Terra
A perseverança na graça e a conquista da coroa de glória na próxima vida

Os Mistérios Luminosos foram estabelecidos por São João Paulo II em 2002, ele queria que o rosário se tornasse um “compêndio do Evangelho”, incluindo uma meditação que “também se volte a momentos particularmente significativos da vida pública”. Foram então propostos os “mistérios de luz” ou “mistérios luminosos”:

1) O Batismo no Jordão
2) As bodas de Caná
3) A proclamação do Reino de Deus
4) A Transfiguração
5) A instituição da Eucaristia

Embora a introdução dos mistérios luminosos do rosário tenha o peso do respaldo papal, São João Paulo II também deixou claro que essa proposta não é uma imposição à devoção pessoal.
“Esta indicação não pretende limitar uma conveniente liberdade na meditação pessoal e comunitária, segundo as exigências espirituais e pastorais e, principalmente, as coincidências litúrgicas que podem sugerir oportunas adaptações. O realmente importante é que o rosário seja compreendido e experimentado cada vez mais como um itinerário contemplativo”.
São João Paulo II, em suma, quis facilitar a oração dos indivíduos. Ele percebeu nos mistérios luminosos uma forma de ajudar os fiéis a entrarem mais a fundo na vida de Jesus e uma “verdadeira introdução à profundidade do Coração de Cristo, abismo de regozijo e de luz, de dor e de glória”.   (+++)